
A epidemia de COVID-19 que se iniciou na China neste ano de 2020 e logo se espalhou pelo mundo forçando uma quarentena repentina e ocasionando uma mudança nos hábitos das pessoas. O trabalho passou a ser remoto. As interações sociais foram limitadas, as relações familiares e de amizades foram remodeladas e estudantes tiveram que aprender e interagir com colegas e professores através da tela de um computador.
Com as mudanças radicais no estilo de vida dos indivíduos, vieram também consequências psicológicas negativas do isolamento social. Relatos de tristeza, baixa auto-estima, insegurança, perdas financeiras, preocupação com a saúde de entes queridos, falta de informação entre outros fatores causadores de estresse, passaram a ser mais comuns.
Também foi observado uma grande diminuição no nível de atividade física que trouxe consequências como o ganho de peso e a piora de doenças associadas ao sedentarismo.
A realização de exercícios físicos em ambientes fechados como clubes e academias, apesar de oferecerem um senso de comunidade e instruções personalizadas, ainda oferece um risco de contaminação em função da dificuldade de distanciamento geográfico entre as pessoas e a correta higienização das superfícies e dos aparelhos.
Uma alternativa para a contínua prática de exercícios físicos durante o COVID-19, são as atividades ao ar livre que podem ser realizadas com segurança, se as pessoas estiverem aderindo às regras de distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras. Atividades como caminhar, andar de bicicleta e correr permitem que os indivíduos tomem ar fresco sem entrar em contato direto com outras pessoas. Levar animais de estimação para passear também pode ser divertido e ajuda a movimentar o corpo.
Assim, zelar pelo bem-estar físico e emocional e buscar alternativas para a prática de atividade física, pode ser um poderoso antídoto para o tédio, além de ajudar na saúde física e mental.
Movimente-se!
Escrito por: Graziela Dassoler

Transtornos Alimentares e Obesidade